Não queria
fazer amor, queria sentir a força e o instinto animal, você rompeu as entranhas
dentro, senti a força e o desespero de você me saciar, quis sentir o poder da carne roçar-lhe
o interior do meu corpo, vilipendiada até se esgotar irremediavelmente, até
tombar derreada e de braços caídos, gemendo e arfando de gozo e de cansaço.
Guiei você até mim e rogou-lhe o alheamento da mente, a investida certeira e
poderosa, quente e despudorada.
Senti o
prazer até ao limite das forças e da capacidade de adiar o orgasmo, ferindo a
carne e explodindo tão somente quando ambos tivessem dado tudo de si, senti a vontade extrema e o desejo
inconsequente, senti o tesão incontido,
a loucura dos corpos unidos e fundidos em acrobacias enérgicas e investidas
gananciosas.
Guiei você até mim e exigi a capacidade insana do seu corpo, exigi
tudo até não aguentar mais, até não conseguir mais, até ter dado tudo, até ter
atingido tudo.
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