segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A recém chegada vampira Hanneri


   Estamos na cidade de Londres, século XVII, numa época onde até o dia se tornava noite, o tempo demorava passar.
     Algumas famílias de nomes famosos, ricos, advogados, doutores, professores, mesmo assim ninguém conseguia achar o que havia acontecido. Adolescentes estavam diferentes, depois de uma aula na escola, com o professor Pierre. Ele, porém, estudava o comportamento dos seres humanos. “Ele apaixonado pela vida, dias belos, flores, sorrisos, como pensar daquela forma se a cidade estava obscura mesmo o dia se tornando noite?”. Pensaram os alunos em sala de aula. E ele afirmava:
    — Isso eu posso afirmar para vocês que é uma “maldição” que alguém com personalidade muito forte podem quebrar, trazendo os dias belos de volta a nossa cidade!
    Mas os alunos ficaram extasiados — Quem poderia ser? Conhecemos a cidade toda e não imaginamos quem poderia ser essa pessoa professor Pierre!  Comentou Louis com o professor:
    — Não percamos a esperança ok?
   Tocou o sinal do término da aula e foram embora. Louis foi para casa um pouco intrigado se perguntando — Quando alguém vai chegar nessa cidadezinha? Será que alguém de fora da cidade vai vir aqui. Ou um viajante? E o professor Pierre disse que existe sim e com todas as Letras que vai vir uma pessoa para tirar essa maldição? Mas cooomo?
    Chegou à casa desatenta, subiu se lavou para jantar, e na hora do seu banho, uma lua linda e somente acima de sua casa. Louis pensou se existe maldição mesmo, me mostre em sonho!
   Saiu do banho, se arrumou, desceu e jantou. Logo depois do jantar, disse boa a noite a todos da sala, e foi se deitar. Com isso se esqueceu do que havia pedido a lua, na hora do seu banho.
   Ao adormecer viu a imagem de uma linda mulher, de costas, cabelos curtos, mas não tinha visto de frente ainda. Ele sentia o perfume doce dela, quando chegou perto, ele percebeu que era uma Vampira, pelo seu vestuário. Olhos verdes, o jeito dela parecia de personalidade forte, decidida, que nada a impediria de ajudar a quem pedisse ajuda naquele momento.
   Ela o olhou e disse:
   — Estarei lá o quanto antes, apenas quero que tenha calma.
   Disse a Vampira, e saiu de repente. Louis nesse momento acordou, sem respirar, naquele momento que você sabe que senta na cama com aquela sensação sem ar? Foi assim, que o Louis acordou naquela manhã! E sem entender muito, levantou foi lavar o rosto, ao pegar a toalha secou o rosto, ele se lembrou do sonho, ou seria visão?
    Pensou muito — Louis, não foi sonho, e sim uma visão — sussurrou a voz.
    Louis assustado – Quem é, por que está fazendo isso comigo?
    A voz rindo — Porque você é especial, escolhido, não temas porque no momento certo você vai descobrir! E com isso você vai descobrir tudo. Até mais!
   De início assustou-se, mas aceitou como visão o fato e não como sonho. Sentiu-se lisonjeado, feliz foi para escola:
     — Bom dia. — disse a todos da família, estava feliz. Enquanto todos de casa, e naquela hora a cidade toda preocupada. Bem, não sabia o porquê daquele sentimento dentro de si.
Tocou o sinal, para a aula do prof. Pierre.
     Entraram todos:
     — Bom dia! Professor aos alunos e vice versa.
     Professor Pierre — Alunos eu tenho uma notícia boa á vocês, sei que o momento não é o mais feliz nas pessoas e nem na nossa cidade, mas vamos receber uma aluna nova na nossa escola. Entre, por favor, Hanneri, e seja bem-vinda!
     Hanneri entrou, enquanto ela andava pelos corredores da escola, Louis, sentiu um perfume conhecido no ar: “Esse perfume eu conheço, não sei donde!” — Pensou ele —.Pierre abriu a porta ela entrou com um, sobretudo preto, botas pretas, camisa branca e colete preto, cabelos curtos negros e olhos verdes e um lindo chapéu:
    — Nossa é ela, a Vampira do meu sonho, da minha visão!
    Ele estremeceu, mas ficou quieto. Professor Pierre, pede a ela que se apresente a sala:
     — Por favor, fique a vontade.
     Identificou-se como Hanneri:
    — Louis se encantou com o nome.
    — Bem, vou falar de onde eu venho de cidade distante do norte da Transilvânia, meus pais faleceram quando eu era pequena, meu pai Enzo. Lord Enzo, médico, adorava as pessoas, minha mãe Luize, linda mulher, amiga, sincera, eu não os conheci, mas sei de histórias deles, e em sonhos ou seriam visões talvez. Bem a isso não sei, mas sinto isso.
    Louis estava paralisado, os detalhes dela, ele batia de frente com Vampira de sua visão. O perfume dela também. Lindo nome de Hanneri e seu jeito, sua garra, por que será que estava ali? Por que haveria de ter perdido os pais tão cedo?
    Professor Pierre interveio por momentos finais — Amanhã continuamos com a apresentação!
Ao término da aula, Hanneri para os demais e Vampira Hanneri para Louis — Como tentar chegar nela? Bem vou tentar me aproximar.
    Louis foi chegando de mansinho, ao lado dela, aquele perfume sentiu o cheiro “hummm”, bem suspirou e tomou coragem — Olá, meu nome é L... — Eu sei quem você é Louis!
    Pálido paralisado, sem fala — Como sabes?
   — Sou a Vampira Hanneri, espero que fiquemos em segredo por enquanto, prof. Pierre sabe.
     Afirmou Vampira Hanneri. Louis perguntou – Você disse que no momento certo eu saberia o que estaria acontecendo! E que era para ter paciência. — Sim Louis, você e todos saberão no momento certo. Eu também preciso saber algumas coisas. – afirmou Vampira Hanneri.
     Professor Pierre, entrou na sala, e viu Vampira Hanneri e Louis juntos e ficou feliz! Disse ao Louis se ele queria ajudar. O porquê da cidade daquele jeito em momentos mórbidos, sem cor, sem felicidade sem nada, se ele realmente queria saber a verdade.
      Louis, diz que sim a professor Pierre, qual seria a verdade!
      Bem, sentamos aqui os três. Vou resumir a história:
      — Na época que os pais da Vampira Hanneri eram vivos, eles receberam uma maldição, se for menina a cidade de Londres vai pagar as consequências, e se for menino vai ser Lord. Quando se nasciam meninas elas se tornavam Vampiras e os pais morriam envenenados. A pessoa que fazia essa maldição, ela assim o fez porque ela queria tanto uma menina que nunca conseguiu, e somente teve filhos homens, e era Juliet, prima da mãe da Vampira Hanneri. Agora ninguém nunca soube o porquê disso. Mas Hanneri está aqui para descobrir.
     — Sim, professor Pierre! – afirmou Vampira Hanneri. — E hoje mesmo vou começar. Bem até!
Fechou, sobretudo e pluft sumiu que nem na visão.
    Louis ficou extasiado ouviu tudo em silêncio. Curioso e esperando mais detalhes. Despediu-se do professor e se foi para casa, pensativo querendo mais detalhes, no meio do caminho quem surge do nada, ela, linda, Vampira Hanneri:
    — Olá Louis, desculpe se assustei não foi a minha intenção!

    — Eu já sabia que era você pelo seu perfume, não tive medo.

    — Posso confiar em você? Num humano?

    — Sim pode.

    Ela continuou — Vou contar o restante da minha história, a minha tia, só teve filhos homens, e todos eles a abandonaram, nunca deram carinho á ela. A mãe que os gerou foi abandonada pelos filhos, sem carinho, sem amor. Quando as filhas mulheres nasciam na família dela, eram carinhosas e não abandonavam as mães. Era tudo isso que ela queria na vida dela, uma filha! Uma amiga mais não, fui abandonada. E já que ela não conseguia ver nada mais belo, nem cores, nem nada, ela amaldiçoou essa cidade aonde ela deu a luz aos filhos dela, e nunca confiou em humanos. E ela fica vagando por todos os lados, não sabe aonde ela se encontra, ela me pede ajuda, não sei como ajudar ela sozinha. Por isso eu te chamei, em visão e vi que pode talvez encontrar a minha tia em seus sonhos posso tentar?

     Ele disse sim. Quando, Vampira Hanneri respondeu:

    — Hoje, a lua está linda, e assim fica fácil.

    — Sim, te espero a noite.

    Foi para casa o mais rápido, correu, foi comer qualquer coisa na cozinha, subiu, tomou seu banho. Ao deitar, se concentrou no perfume da Vampira Hanneri:

    — Olá Louis, podemos tentar? — Sim.

    Relaxado, deixou a se envolver no conto de Vampira Hanneri, ela o caminhou e encontrou a tia da Vampira Hanneri, chorando, sozinha, sem ninguém, só vivendo nas maldições, quando ela chamou a tia, a tia se virou e a cumprimentou e viu Louis, lindo educado, carinhoso, feliz. A tia, Juliet, olhou dentro dos olhos dele, e ficou nervosa, em telepatia Vampira Hanneri pediu à tia que se acalmasse. Ela não entendeu, e nem Vampira Hanneri.

    Coração do Louis bateu diferente, acelerado — O que era aquilo?

    Juliet chamou Vampira Hanneri — Tenho uma coisa a confessar! Esse rapaz é o meu filho que foi tirado de mim e o pai dele deram a uma família de nobres.

    Vampira Hanneri ficou surpresa, e Louis mais ainda, porque ele sentiu que era verdade. Pois seu coração batia diferente e ele se sentia diferente naquela família.

    Choraram os três, se beijaram — Já que a senhora colocou essa maldição, posso pedir a senhora, como filho que poderia retirar. Eu como a encontrei a minha verdadeira mãe nunca vou abandonar a senhora minha mãe!

    Juliet chorou — Sim filho só se promete uma coisa, você poderá vir toda noite me ver? Em sonhos?

    Louis sem pensar duas vezes afirmou que sim — Eu a amo muito minha doce mãe.

    Enquanto as palavras soavam ela foi criando forma da Vampira Juliet linda, ruiva de olhos azuis, cacheados, belas roupas — Sim meu filho, eu e a Vampira Hanneri, vamos desfazer a maldição e amanhã quando você acordar a cidade voltará ao seu normal, e você prometeu voltar a me rever em sonhos.

    Sim promessa é dívida minha mãe amada – beijou sua testa enquanto dormia. Ao acordar para ir à escola, que visão!

     Flores, árvores, campo cheiro tudo de novo, pessoas felizes livre da maldição!


     E uns amando aos outros, Vampira Hanneri, ficou grata e disse que era ali que iria morar. Porque entrou no ser humano, um amigo fiel, enquanto professor Pierre não era somente professor e sim o Vampiro Pierre o grande amor de sua vida!

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