terça-feira, 25 de novembro de 2014

Declaração ao amor próprio

Início do século XIX num povoado bem distante vampira Hanneri passeava sozinha na floresta, rumo à algumas respostas para suas perguntas onde nas quais andava depois invés de correr voava, como sempre fazia, correr não era seu forte. Deixava para a vampira Wlanasha sua verdadeira amiga, que adorava apostar corridas. Foi tentar achar, e conversar um pouco com ela, e assim tentar algumas respostas, pois enxergava mais adiante, e sabia acalmá-la. A vampira Wlanasha, sua amiga, fiel, sincera, sempre escutava seus desabafos e tudo mais.
  Hanneri foi ao encontro de Wlanasha:
 — Olá, amiga quanto tempo! — feliz demais.
 — Olá querida, sim quanto tempo!
 — Wlanasha, preciso conversar, teria um tempo para essa sua amiga?
 — Sim, sempre, sabe que a qualquer hora. Mas o que anda acontecendo, Hanneri?
 — Preciso desabafar: O vampiro que pensei que fosse apaixonada, que pensei que um dia seríamos um do outro e não foi bem assim. Ele ama outra. No começo sofri, chorei, queria sumir de tudo e de todos. Mas, assim conversamos, decidimos sermos apenas amigos. A vampira que ele se apaixonou, é maravilhosa. Eles se amam de verdade, e agora eu entendo  o verdadeiro amor, e não ser intensa como eu fui, como sou, e não tenho mágoa, nem de nada á respeito desse acontecimento. Mas, não o sinto como meu amigo, como disse que seria um dia, se afastou. — sentida com o seu mais novo amigo.
 — Calma amiga, Hanneri. Deve estar acontecendo algo, que por parte dele, não pode falar, ou nem quer magoar mais você.
 — Não, amiga ele disse que seria meu amigo, ele sempre pode falar comigo, mas, não vou incomodá-lo com isso, principalmente agora que ele a encontrou. Por séculos que ele vivia a procura dela.
 — E quanto à isso, o que você fará? — olhou preocupada para a amiga.
 — Eu? Nada, quero que eles sejam felizes, eu sei como deve ser essa procura da parte dele por ela. Eu admiro e muito mais como amigo, apenas.
 — Entendo Hanneri. E sinto que é verdadeiro da sua parte. — olhou e sentiu que sua amiga teria algo á mais para falar.
— E essa vampira é você Wlanasha, por isso estou aqui, e sei que você já sabia, eu peço que me perdoe, por ter me apaixonado por ele. Hoje, quero apenas a amizade dele, e de você quero seu perdão, e nunca queria perder a sua amizade! Se assim posso sempre contar com você?
— Ah, Hanneri, sabe que sim... Somos amigas, você sabe disso. E, sim, sabia que era eu a vampira que ele se apaixonou, ou melhor, que estava há séculos a minha procura, eu o amo muito! Hanneri, você vai encontrar o amor, sabe disso. E eu sempre te perdoarei, e nunca a deixarei sozinha. Quanto ás respostas as suas perguntas somente quando eu for autorizada a responder, pois nem tudo posso assim fazê-la.
— Sim, já sabia disso. O seu perdão e do meu amigo vampiro, já me bastam, são verdadeiros. Eu sinto, pois não vou prejudicá-los em nada mais.
— Sim, querida agora vamos apostar corrida? — risos.
— Por você eu corro, mas não gosto nem um pouco, vamos lá amiga. — feliz demais.
E assim a vampira Hanneri, junto com a vampira Wlanasha estavam mais unidas, com o perdão sincero da amiga, e depois essa paixão de adolescente pelo vampiro, foi deixado de lado e se transformou em amizade sincera. E no momento certo, apareceria um amor para Hanneri. Mas, estava feliz com aquela resposta á sua pergunta.

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