Século XVIII mês
de outubro, estação de outono na França, Príncipe Benjamin e sua esposa princesa Carlisle estavam passeando pelo jardim, logo após seu desjejum. Prinecsa ouviu o som de
choro de um bebê, olhou para seu marido e perguntou: — Amor ouviu o mesmo som? Preocupada achando que tinha se enganado.
—Sim, minha vida, o choro de um bebê em nossa porta. Guardas abram as portas,
por favor. Assim os ordenou.
Para sua
surpresa, eram um bebê dentro de um cesto, pele branca, cabelos finos e claros,
era uma bela menininha, embrulhada num manto branco. Rosadinha pegou em seus
braços, sorrindo com a cena, Carlisle comenta: — Fazia tempo que não via o Benjamin tão feliz. —Meu amor, é menino ou menina?
—Minha vida, é uma doce menina, olhe você mesmo. — colocou a bebê no
colo da Carlsile —Que bonequinha. —Sorriu, para mim Benjamin. Colocou diante do príncipe e ela sorriu novamente. Os olhos de
ambos se encheram de lágrimas. Benjamin, por ser uma figura forte, tentou
disfarçar, mas Carlisle observou e disse:
— Por que
disfarça? Você sentiu algo forte por essa menina, não foi?
— Sim, Carlisle, você me conhece muito bem, com esse sorriso, não tem como não se
emocionar. Mas por que será que a deixaram aqui na nossa porta? Será que não
teria nenhum tipo de bilhete, endereço, nome dos pais?
Benjamin e Carlisle naquele momento se viam preocupados e querendo saber alguma informação
sobre a pequena:
— Pronto
achei. Veremos:
“Caros Benjamin Gomez e Carlisle pedimos desculpas por deixar a nossa menina na sua porta,
mas não temos como educar, alimentar e sei que são pessoas boas e irão cuidar
dela melhor do que nós”. Adeus. Os pais.
Somente quando
terminou de ler o bilhete que encontrou Príncipe Benjamin se rendeu e deixou aquela
lágrima rolar em sua fase, pediu a bebezinha à Carlisle.
Agora,
rodava com ela nos braços. — Hoje ela fica aqui. E durante o almoço iremos
decidir o que faremos com os presentes.
Disse o Príncipe, transbordando de felicidade.
— Sim,
claro, Príncipe.
Carlisle nunca
tinha visto o marido tão feliz daquele jeito. Parecia uma criança. — Benjamin eu
vou entrar dar as ordens para o almoço e pedir a Joana que cuide do bebê. —Sim,
já a levarei, minha linda. Vou mostrar a ela o jardim e o sol que ainda está
fraco. Andarei pelas sombras, não se preocupe. Beijou Carlisle e foi para o
jardim com a bebezinha.
Carlisle,ficou
observando aquela cena linda, “parecendo pai e filha”.
Benjamin e a
pequena ficaram pouco tempo no jardim, pois o horário do meio dia da primavera
era quando o sol ficava forte, e era perigoso para uma bebezinha, e
principalmente para ele mesmo. Os filhos do Benjamin e Carlisle já estavam
chegando da escola, entrariam de férias.
Wlanasha,
sempre naquelas brincadeiras com Armand, de apostar corridas até a porta do
castelo: - Vamos, Armand, um..., dois..., três..., agora. Já saindo na frente
do seu irmão. —Ah, não valeu, poxa, sempre ganha. Ficou todo invocado por ser
menino, era filho do Benjamin, um lorde. Ele deixava a irmã ganhar sempre. —Que
coisa, Wlanasha sempre ganha de mim. Você é protegida do pai Benjamin. Resmungando
até a porta do castelo.
—Pronto
ganhei, Armand, lá! Toda feliz, coisa de irmãos e criança.
— Olá, meu
pai! O beijou. —Quem é esse bebê, pai? Perguntou curiosa.
— Psiuu,
adormeceu agora! Respondeu o Benjamin com sorriso largo.
—Pai, a irmã
trapaceou na corrida de novo. Adentrou o castelo chutando as pedrinhas do
jardim sem notar aquela cena linda. — Psiuuuuuu Armand, fala baixo menino, que
coisa, precisa estar desse jeito? —Quem é esse bebezinho, pai? — todo empolgado
pensou em ser um menino:
—Seu bobo, é
uma menina, olha que coisa linda irmão, mais fala baixo, ela adormeceu. Pai
disse que os pais dela, colocaram na porta do nosso castelo. Encantada com a
bebezinha explicou ao irmão. —Pai, vamos ficar com ela também? Deu uma corrida
em volta do jardim. —Vamos ver com sua mãe, por que a pergunta? Estava
reclamando da sua irmã agora mesmo, o que tem em mente, Armand? Curioso, perguntou. — Brincadeira pai! Olha,
se a resposta for sim, quero escolher o nome dela, posso? Perguntou Armand.
—Hummm, que
coisa linda. Sorriu. — Claro que sim. —
Concorda Wlanasha? Pergunta a filha. — Claro pai.
Durante essa
cena, Ivan um grande amigo da família Gomez, chega ao castelo e presência
aquela cena e não conteve, emocionou também:
—Bom dia
família Gomez, saudações! Cumprimentou Ivan e foi entrando, indo em
direção ao Conde. —Olá Ivan, bom dia, venha cá e veja você mesmo o mais novo
membro da família. Benjamin, mostrando a ele. Depois de confessar toda a história
ao Ivan ele por sua vez, deu uma sugestão:
— Benjamin, eu
serei o criador dela, com seus quinze para dezesseis anos, o que acha? —Concordo, adorei a sua sugestão, vai almoçar
com a minha família?
—Infelizmente
não posso, mas fico grato pelo convite. Informou Ivan. Vou à Espanha
resolver umas questões que lá foram deixadas incompletas. —Até, Benjamin, nos
falamos em breve. —Até, Ivan.
Após as despedidas o príncipe voltou a ficar com a bebezinha no
cesto, parecia hipnotizado. Seu amigo havia deixado a sua sugestão:
”Que
interessante á sugestão, irá colocá-la em prática e comunicar a família”.
Carlisle fora
até o jardim havia alegria naquela família, apesar de tudo.
“Marido, filho,
filha e essa bebezinha.” Olhando a todos e sorriu. — Agora vamos almoçar?
Chamando-os. Armand deu um longo abraço e um beijo suave. Wlanasha vinha logo
atrás com o pai e a bebezinha no cesto, sorrindo.
—Joana, por
favor! Chamou a ama das crianças. —
Pegue a bebezinha e a leve para o quarto, dê um banho bem fresquinho e depois
desça, almoce conosco à mesa. —Grata querida. Agradeceu a ama, e foi para a
sala das refeições:
— Benjamin, vamos
conversar e decidir destino da pequena.
Perguntou Carlisle. —Sim, claro, minha vida! E foram todos à sala das
refeições:
—Resolveremos todos juntos o futuro da bebezinha. Informou Carlisle.
—Sim,
mamãe eu queria tê-la como irmã, se a senhora e o pai permitirem. Wlanasha
sorriu. — E eu quero escolher o nome dela. Armand disse ao mesmo tempo em que
pulava na cadeira com alegria. —Tenha modos, menino. Benjamin repreendeu. — Agora
deixemos sua mãe terminar a conversa. Prossiga minha Carlisle. —Então, podemos
ficar com ela.
—Sim,
sabemos e no que depender de mim, irei ajudar no que for preciso. Afirmou
Wlanasha. — Sim, mãe, pai pode deixar comigo também, protegerei as duas irmãs,
e assim também vou escolher o nome dela que será Hanneri. Pronto, escolhido.
Esse vai ser o nome dela. Sorria de orelha a orelha, Armand
—Nome
lindo. Disse Benjamin
Já Carlisle emocionou em escutar aquilo:
—Estamos
decididos, será esse nome lindo, Wlanasha você fica com ela em seu quarto e
depois vamos resolver o restante.
Um sonoro
“sim” ecoou. Benjamin tinha uma sugestão a ser revelada: — Carlisle, Armand, e
Wlanasha, vocês viram Ivan no jardim há pouco? Olhou para todos e perguntou.
— Sim, mas por que não veio almoçar conosco? —Ele teve que ir à Espanha,
pendências por lá, então ele nos deu a sugestão interessante, qual quero
informar a todos. Explicou Benjamin. —Prossiga Benjamin. — Sim, Carlisle, foi uma
ótima sugestão, ele disse por que não adotamos Hanneri e assim ele será o
criador dela, lá com seus quinze para dezesseis anos. O que a família acha?
Olhou para todos esperando resposta. — Claro que sim Benjamin, e vocês crianças? —
olhou para elas, Carlisle e aguardou: — Sim ainda mais Ivan, tranquilo,
bravo às vezes é pessoa do bem acima de qualquer suspeita e também nós
cuidaremos da Hanneri sempre.
Concordaram com quem seria seu criador.
Wlanasha e Armand ficaram felizes. — Joana desça com Hanneri e venha almoçar conosco.
Chamou a ama.
—Sim senhora,
só terminando de colocar a roupa e já iremos.
Todos que
estavam à mesa foram para sala aguardá-las. Olhos de todos em lágrimas pela
pequena Hanneri, assim que apareceu na porta do castelo, não entenderam o
porquê daquela sensação, mas quem sabe um dia entenderia.
Joana surgiu
na escada com Hanneri, todos aplaudiram, o mais bagunceiro Armand pulava de
alegria:
—Iup, minha
maninha, eu escolhi o nome dela. Em total sorriso.
—Sim,
sabemos agora se controla. Disse Wlanasha em risos.
— Pronta Carlisle, cheirosa, limpinha e creio que o casal Gomez vai ficar com a pequena
Hanneri, seria isso mesmo, senhora? Com sorriso na face perguntou Joana.
— Sim Joana,
Hanneri foi um achado em nossa porta. Afirmou Carlisle com Hanneri em seus
braços. —Parabéns Benjamin, Carlisle, Armand e a mocinha Wlanasha. Disse Joana
emocionada.
—Agora vamos
todos almoçar, Joana, você também querida. Convidou Carlisle. — Eu? Sim,
senhora, grata pelo convite.
Foram á
família toda e a ama à sala das refeições. Almoçaram felizes. Sorrindo,
degustaram as sobremesas, era festa todos os dias no castelo Gomez e logo
aquele dia. A cena que Joana viu foi:
“Gomez sorrindo como há anos não fazia sempre sério”.
Carlisle, com a
pequena Hanneri nos braços, e quase adolescentes o Armand e Wlanasha, em volta
da senhora Carlisle, que naquele momento, se fizera mais que uma senhora para
ela, e que sempre confiou os seus carinhos, atenção com os adolescentes filhos
em suas mãos, e era grata por isso”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário