segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A Transformação!



      Século XVIII mês de outubro, estação de outono na França, Príncipe Benjamin e sua esposa princesa Carlisle estavam passeando pelo jardim, logo após seu desjejum. Prinecsa ouviu o som de choro de um bebê, olhou para seu marido e perguntou: — Amor ouviu o mesmo som?  Preocupada achando que tinha se enganado. —Sim, minha vida, o choro de um bebê em nossa porta. Guardas abram as portas, por favor. Assim os ordenou.
        Para sua surpresa, eram um bebê dentro de um cesto, pele branca, cabelos finos e claros, era uma bela menininha, embrulhada num manto branco. Rosadinha pegou em seus braços, sorrindo com a cena, Carlisle comenta: — Fazia tempo que não via o Benjamin tão feliz. —Meu amor, é menino ou menina?  —Minha vida, é uma doce menina, olhe você mesmo. — colocou a bebê no colo da Carlsile —Que bonequinha. —Sorriu, para mim Benjamin. Colocou diante do príncipe e ela sorriu novamente.  Os olhos de ambos se encheram de lágrimas. Benjamin, por ser uma figura forte, tentou disfarçar, mas Carlisle observou e disse:
             — Por que disfarça? Você sentiu algo forte por essa menina, não foi?
       — Sim, Carlisle, você me conhece muito bem, com esse sorriso, não tem como não se emocionar. Mas por que será que a deixaram aqui na nossa porta? Será que não teria nenhum tipo de bilhete, endereço, nome dos pais?
         Benjamin e Carlisle naquele momento se viam preocupados e querendo saber alguma informação sobre a pequena:
              — Pronto achei. Veremos:

           “Caros Benjamin Gomez  e Carlisle pedimos desculpas por deixar a nossa menina na sua porta, mas não temos como educar, alimentar e sei que são pessoas boas e irão cuidar dela melhor do que nós”.  Adeus. Os pais.

           Somente quando terminou de ler o bilhete que encontrou  Príncipe Benjamin se rendeu e deixou aquela lágrima rolar em sua fase, pediu a bebezinha à Carlisle.

           Agora, rodava com ela nos braços. — Hoje ela fica aqui. E durante o almoço iremos decidir o que faremos com os presentes.

          Disse o Príncipe, transbordando de felicidade.

          — Sim, claro, Príncipe.

        Carlisle nunca tinha visto o marido tão feliz daquele jeito. Parecia uma criança. — Benjamin eu vou entrar dar as ordens para o almoço e pedir a Joana que cuide do bebê. —Sim, já a levarei, minha linda. Vou mostrar a ela o jardim e o sol que ainda está fraco. Andarei pelas sombras, não se preocupe. Beijou Carlisle e foi para o jardim com a bebezinha.

          Carlisle,ficou observando aquela cena linda, “parecendo pai e filha”.

       Benjamin e a pequena ficaram pouco tempo no jardim, pois o horário do meio dia da primavera era quando o sol ficava forte, e era perigoso para uma bebezinha, e principalmente para ele mesmo. Os filhos do Benjamin e Carlisle já estavam chegando da escola, entrariam de férias.

        Wlanasha, sempre naquelas brincadeiras com Armand, de apostar corridas até a porta do castelo: - Vamos, Armand, um..., dois..., três..., agora. Já saindo na frente do seu irmão. —Ah, não valeu, poxa, sempre ganha. Ficou todo invocado por ser menino, era filho do Benjamin, um lorde. Ele deixava a irmã ganhar sempre. —Que coisa, Wlanasha sempre ganha de mim. Você é protegida do pai Benjamin. Resmungando até a porta do castelo.

         —Pronto ganhei, Armand, lá! Toda feliz, coisa de irmãos e criança.

         — Olá, meu pai! O beijou. —Quem é esse bebê, pai? Perguntou curiosa.

         — Psiuu, adormeceu agora! Respondeu o Benjamin com sorriso largo.

        —Pai, a irmã trapaceou na corrida de novo. Adentrou o castelo chutando as pedrinhas do jardim sem notar aquela cena linda. — Psiuuuuuu Armand, fala baixo menino, que coisa, precisa estar desse jeito? —Quem é esse bebezinho, pai? — todo empolgado pensou em ser um menino:

         —Seu bobo, é uma menina, olha que coisa linda irmão, mais fala baixo, ela adormeceu. Pai disse que os pais dela, colocaram na porta do nosso castelo. Encantada com a bebezinha explicou ao irmão. —Pai, vamos ficar com ela também? Deu uma corrida em volta do jardim. —Vamos ver com sua mãe, por que a pergunta? Estava reclamando da sua irmã agora mesmo, o que tem em mente, Armand?  Curioso, perguntou. — Brincadeira pai! Olha, se a resposta for sim, quero escolher o nome dela, posso? Perguntou Armand.

          —Hummm, que coisa linda. Sorriu. — Claro que sim.  — Concorda Wlanasha? Pergunta a filha. — Claro pai.

          Durante essa cena, Ivan um grande amigo da família Gomez, chega ao castelo e presência aquela cena e não conteve, emocionou também:

          —Bom dia família Gomez, saudações! Cumprimentou Ivan e foi entrando, indo em direção ao Conde. —Olá Ivan, bom dia, venha cá e veja você mesmo o mais novo membro da família. Benjamin, mostrando a ele. Depois de confessar toda a história ao Ivan ele por sua vez, deu uma sugestão:

           — Benjamin, eu serei o criador dela, com seus quinze para dezesseis anos, o que acha?  —Concordo, adorei a sua sugestão, vai almoçar com a minha família?

         —Infelizmente não posso, mas fico grato pelo convite. Informou Ivan. Vou à Espanha resolver umas questões que lá foram deixadas incompletas. —Até, Benjamin, nos falamos em breve. —Até, Ivan.
Após as despedidas o príncipe voltou a ficar com a bebezinha no cesto, parecia hipnotizado. Seu amigo havia deixado a sua sugestão:

        ”Que interessante á sugestão, irá colocá-la em prática e comunicar a família”.

         Carlisle fora até o jardim havia alegria naquela família, apesar de tudo.

    “Marido, filho, filha e essa bebezinha.” Olhando a todos e sorriu. — Agora vamos almoçar? Chamando-os. Armand deu um longo abraço e um beijo suave. Wlanasha vinha logo atrás com o pai e a bebezinha no cesto, sorrindo.

       —Joana, por favor!  Chamou a ama das crianças. — Pegue a bebezinha e a leve para o quarto, dê um banho bem fresquinho e depois desça, almoce conosco à mesa. —Grata querida. Agradeceu a ama, e foi para a sala das refeições:

        — Benjamin, vamos conversar e decidir destino da pequena.  Perguntou Carlisle. —Sim, claro, minha vida! E foram todos à sala das refeições:

             —Resolveremos todos juntos o futuro da bebezinha. Informou Carlisle.

            —Sim, mamãe eu queria tê-la como irmã, se a senhora e o pai permitirem. Wlanasha sorriu. — E eu quero escolher o nome dela. Armand disse ao mesmo tempo em que pulava na cadeira com alegria. —Tenha modos, menino. Benjamin repreendeu. — Agora deixemos sua mãe terminar a conversa. Prossiga minha Carlisle. —Então, podemos ficar com ela.

           —Sim, sabemos e no que depender de mim, irei ajudar no que for preciso. Afirmou Wlanasha. — Sim, mãe, pai pode deixar comigo também, protegerei as duas irmãs, e assim também vou escolher o nome dela que será Hanneri. Pronto, escolhido. Esse vai ser o nome dela. Sorria de orelha a orelha, Armand

           —Nome lindo. Disse Benjamin

           Já Carlisle emocionou em escutar aquilo:

         —Estamos decididos, será esse nome lindo, Wlanasha você fica com ela em seu quarto e depois vamos resolver o restante.

        Um sonoro “sim” ecoou. Benjamin tinha uma sugestão a ser revelada: — Carlisle, Armand, e Wlanasha, vocês viram Ivan no jardim há pouco? Olhou para todos e perguntou. — Sim, mas por que não veio almoçar conosco? —Ele teve que ir à Espanha, pendências por lá, então ele nos deu a sugestão interessante, qual quero informar a todos. Explicou Benjamin. —Prossiga Benjamin. — Sim, Carlisle, foi uma ótima sugestão, ele disse por que não adotamos Hanneri e assim ele será o criador dela, lá com seus quinze para dezesseis anos. O que a família acha? Olhou para todos esperando resposta. — Claro que sim Benjamin, e vocês crianças? — olhou para elas, Carlisle e aguardou: — Sim ainda mais Ivan, tranquilo, bravo às vezes é pessoa do bem acima de qualquer suspeita e também nós cuidaremos da Hanneri sempre.

              Concordaram com quem seria seu criador.

         Wlanasha e Armand ficaram felizes. — Joana desça com Hanneri e venha almoçar conosco. Chamou a ama.

             —Sim senhora, só terminando de colocar a roupa e já iremos.

          Todos que estavam à mesa foram para sala aguardá-las. Olhos de todos em lágrimas pela pequena Hanneri, assim que apareceu na porta do castelo, não entenderam o porquê daquela sensação, mas quem sabe um dia entenderia.

        Joana surgiu na escada com Hanneri, todos aplaudiram, o mais bagunceiro Armand pulava de alegria:
           —Iup, minha maninha, eu escolhi o nome dela. Em total sorriso.

            —Sim, sabemos agora se controla. Disse Wlanasha em risos.

        — Pronta Carlisle, cheirosa, limpinha e creio que o casal Gomez vai ficar com a pequena Hanneri, seria isso mesmo, senhora? Com sorriso na face perguntou Joana.

        — Sim Joana, Hanneri foi um achado em nossa porta. Afirmou Carlisle com Hanneri em seus braços. —Parabéns Benjamin, Carlisle, Armand e a mocinha Wlanasha. Disse Joana emocionada.

      —Agora vamos todos almoçar, Joana, você também querida. Convidou Carlisle. — Eu? Sim, senhora, grata pelo convite.

        Foram á família toda e a ama à sala das refeições. Almoçaram felizes. Sorrindo, degustaram as sobremesas, era festa todos os dias no castelo Gomez e logo aquele dia. A cena que Joana viu foi:
“Gomez sorrindo como há anos não fazia sempre sério”.

       Carlisle, com a pequena Hanneri nos braços, e quase adolescentes o Armand e Wlanasha, em volta da senhora Carlisle, que naquele momento, se fizera mais que uma senhora para ela, e que sempre confiou os seus carinhos, atenção com os adolescentes filhos em suas mãos, e era grata por isso”.


        

Nenhum comentário:

Postar um comentário